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CAPITAL DO ECOTURISMO

Com 22,5 mil turistas, Bonito tem o melhor mês de abril em sete anos

Maior parte dos turistas (57%) são da região Sudeste do Brasil

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Bonito recebeu 22.527 turistas no mês passado, o que representa o melhor mês de abril dos últimos sete anos, de acordo com dados do Observatório do Turismo e Eventos de Bonito (OTEB).

Confira o número de turistas que Bonito recebeu nos meses de abril dos anos de 2022, 2021, 2020, 2019, 2018, 2017, 2016 e 2015.

Mês de abrilNúmero de turistas
      2022             22.527
      2021             7.509
      2020                0
      2019             15.991
      2018            14.552
      2017            14.046
     2016            16.925
     2015            16.313

Conforme o levantamento, a maioria dos turistas brasileiros que visitaram Bonito no mês de abril de 2022 são dos estados de São Paulo (36,26%), Rio de Janeiro (11,60%), Paraná (11,04%), Santa Catarina (8,24%), Rio Grande do Sul (7,24%), Mato Grosso do Sul (6,90%), Minas Gerais (5,25%), Pernambuco (1,25%), entre outros estados.

A maioria dos turistas estrangeiros que visitaram Bonito são dos países do Paraguai (2,24%), Bolívia (0,61%), Alemanha (0,52%), Estados Unidos da América (0,49%), Dinamarca (0,44%), Reino Unido (0,31%), França (0,28%), entre outros. 

Bonito recebeu 66.664 visitas em pontos turísticos do município, como aventura (5.251), balneário (18.457), boia cross (2.606), bote (3.602), cachoeira (7.536), cavalgada (605), contemplação (1.936), flutuação (16.218), gruta (9.190), mergulho (721) e urbano (1.082). 

A Gruta do Lago Azul, cartão postal da cidade, registrou 68% de taxa de ocupação em abril de 2022. 

Ao todo, 2.091 pessoas desembarcaram no Aeroporto de Bonito em abril de 2022.

A pandemia da Covid-19 afetou o turismo na região de Bonito. A atividade turística na região foi suspensa nos meses de abril, maio e junho de 2020.

A Gruta do Lago Azul teve suas atividades suspensas por um ano em razão da pandemia, de 18 de março de 2020 a 17 de março de 2021.

Com o avanço da vacinação e melhora da pandemia, o turismo é retomado gradativamente na região.

Bonito, cidade localizada a 297km de Campo Grande, é o principal destino turístico de Mato Grosso do Sul. A cidade é conhecida como Capital do Ecoturismo. 

A cidade possui rios de águas cristalinas, cavernas e grutas secas e alagadas, cachoeiras, trilhas, balneários, observatórios naturais, flutuação e mergulho em rios, praias de água doce, boia cross, balneários e aquários, sendo que os passeios variam de R$50,00 a R$1.200,00.

Alguns dos passeios são:

  • Gruta do Lago Azul
  • Grutas de São Miguel
  • Grita São Mateus 
  • Gruta do Mimoso (nova atração)
  • Abismo Anhumas
  • Balneário Municipal
  • Nascente Azul
  • Lagoa Misteriosa
  • Rio Sucuri
  • Boca da Onça
  • Cachoeiras da Serra da Bodoquena
  • Balneário do Sol
  • Buraco das Araras
  • Praia da Figueira
  • Projeto Jiboia

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, Bonito terá voo direto para São Paulo (Congonhas) nas férias de julho de 2022. Serão três voos semanais, as terças-feiras, quintas-feiras e domingos.

Os voos saem de São Paulo às 13h45min e chegam em Bonito às 14h45min. Já o voo de volta sai de Bonito às 15h25min e chegam na Capital paulista às 18h15min.

Cidades

Saiba o que mudou na CNH para ciclomotores

Usuários desse tipo de transporte devem se atentar para regularizar a documentação a partir de 1º de janeiro de 2026

17/12/2025 15h33

Crédito: Tomaz Silva / Agência Brasil / Arquivo

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Em reunião entre o Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) e o Conselho Estadual de Trânsito (Cetran-MS) para debater mudanças na carteira de motorista, foram abordadas alterações na legislação dos ciclomotores.

A partir de 1º de janeiro de 2026, a Resolução nº 996/2023 determina que será necessário o registro e o emplacamento dos veículos.

Com relação à legislação dos ciclomotores, o Detran-MS alertou que vários municípios não editaram normas próprias sobre a circulação desses veículos, o que, a princípio, poderá implicar dificuldades na fiscalização quanto à exigência da CNH ou da Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC) para usuários desse tipo de veículo.

Cabe ressaltar que, conforme explicou o órgão de trânsito, o Detran-MS tem responsabilidade pela parte da documentação, enquanto o emplacamento fica por conta do proprietário.

Já aos municípios compete a regulamentação e a fiscalização da circulação.

Ficaram de fora das alterações

Bicicletas e patinetes elétricos não são classificados como ciclomotores e, portanto, não necessitam de registro ou emplacamento, devendo apenas respeitar as normas municipais vigentes.

Preciso de CNH?

Com isso, bicicletas elétricas (com pedal e sem acelerador) não exigem que o condutor possua habilitação.

Já os ciclomotores necessitam de habilitação (ACC ou CNH categoria A), licenciamento, placa e uso de capacete, seguindo regras semelhantes às aplicadas a quem pilota motocicletas.

Alterações na CNH

Na reunião, os gestores pontuaram que a mudança na legislação alterou procedimentos de emissão e renovação da CNH, sem considerar o tempo necessário para que os órgãos de trânsito estabeleçam as mudanças, que implicam em:

  • adequações internas;
  • novos protocolos;
  • regramentos;
  • credenciamentos e fluxos operacionais.

“A resolução e a medida provisória não trouxeram instrumentos que permitam uma rápida adequação dos Detrans, o que impacta diretamente as operações e rotinas. Esse alinhamento é fundamental para garantir segurança jurídica e eficiência na aplicação da legislação”, disse o diretor-presidente do Detran-MS, Rudel Trindade.

A presidente do Cetran-MS, Regina Maria Duarte, destacou que a aplicação da nova legislação da CNH exige atuação integrada entre os órgãos normativos e executivos.

“Estamos diante da maior mudança na legislação de habilitação das últimas décadas, que não se resume à alteração de normas, mas envolve a adaptação de sistemas, processos e estruturas. Nesse contexto, o Cetran tem o papel de coordenar, harmonizar e orientar a aplicação das diretrizes federais à realidade do Estado, enquanto o Detran executa essas diretrizes no dia a dia. Essa parceria é essencial para garantir segurança jurídica, continuidade dos serviços e transparência à população”, afirmou.
 

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Texto segue à Câmara

Senado aprova emenda que permite separar polícias civil e científica

Nelsinho Trad e Tereza Cristina votaram a favor da proposta; Soraya Thronicke não compareceu

17/12/2025 15h30

Foto: Paulo Ribas / Arquivo Correio do Estado

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O Senado Federal aprovou nesta terça-feira (16), em dois turnos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 76/2019, que inclui as polícias científicas no rol dos órgãos de segurança pública previstos na Constituição, medida que abre caminho para a separação administrativa e funcional entre a Polícia Civil e a Polícia Científica nos estados, reforçando a autonomia dos órgãos responsáveis pelas perícias criminais. O texto segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

Em primeiro turno, a proposta recebeu 65 votos favoráveis e apenas uma abstenção. No segundo turno, foram 64 votos a favor, superando com folga o mínimo constitucional de três quintos dos votos dos senadores. Para entrar em vigor, a PEC ainda precisa ser aprovada em dois turnos pela Câmara, com pelo menos 308 votos favoráveis.

Após a aprovação no Senado, entidades representativas da categoria comemoraram o avanço. Francisco Orlando, presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais Forenses de Mato Grosso do Sul (Sinpof/MS) agradeceu aos senadores de Mato Grosso do Sul que votaram favoravelmente à proposta, destacando o apoio de Nelsinho Trad e Tereza Cristina. A senadora Soraya Thronicke não participou da votação.

Segundo Orlando, a autonomia da Polícia Científica garante mais independência técnica e fortalecimento institucional. O sindicato afirmou estar mobilizado para acompanhar a tramitação da PEC na Câmara dos Deputados, confiantes na continuidade do apoio parlamentar a uma medida considerada histórica para a segurança pública brasileira.

Texto

A PEC foi apresentada em 2019 pelo então senador Antonio Anastasia (MG), hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), e tem como objetivo garantir autonomia constitucional às polícias científicas, responsáveis por atividades criminalísticas, de identificação e ações médico-legais. Atualmente, em muitos estados, esses órgãos ainda estão vinculados à estrutura da Polícia Civil.

Relatora da matéria, a senadora Professora Dorinha Seabra (União-TO) afirmou que a mudança representa um avanço institucional para a segurança pública brasileira. Segundo ela, o reconhecimento constitucional fortalece a independência técnica das perícias, fundamentais para a qualidade das investigações criminais e das decisões judiciais. De maneira muito equilibrada, o Senado respeita muito a área da segurança pública, declarou a relatora durante a votação.

Dorinha também acatou parcialmente uma emenda apresentada pelo senador Dr. Hiran (PP-RR), esclarecendo que a PEC contempla os peritos criminais, os peritos médico-legistas e os peritos odontolegistas como peritos oficiais de natureza criminal.

Plenário

Durante a discussão em Plenário, senadores de diferentes partidos elogiaram a proposta. Para Jayme Campos (União-MT), a PEC representa um marco na modernização do Estado brasileiro. Marcos Rogério (PL-RO) e Sergio Moro (União-PR) destacaram que a iniciativa valoriza os profissionais da polícia científica e fortalece o sistema de justiça criminal. Moro afirmou que rende homenagens não apenas à polícia científica, mas a todos os policiais que se dedicam à segurança pública.

A relatora ressaltou ainda que diversos estados já possuem polícias científicas estruturadas de forma independente da Polícia Civil, o que demonstra a viabilidade do modelo agora proposto em nível constitucional.

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